O governo brasileiro acolhe com satisfação a adoção, em 30 de junho, em Genebra, pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, de resolução que cria o cargo de perito independente da ONU com vistas à proteção contra a violência e a discriminação baseadas em orientação sexual e identidade de gênero. O texto, de iniciativa do Brasil, contou também com o apoio de Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Uruguai.

A resolução representa passo concreto no reconhecimento pelas Nações Unidas da vulnerabilidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais à violência e à discriminação, em razão de sua orientação sexual e identidade de gênero.

O futuro perito independente deverá trabalhar juntamente com os governos e agências das Nações Unidas para promover medidas de proteção, examinar formas de violência e discriminação existentes e oferecer aconselhamento, assistência técnica, formação e cooperação internacional.