O ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB-SP), tomou posse neste domingo, dia 1º de fevereiro, no Senado Federal. Eleito por 11,1 milhões de pessoas, 58,6% dos votos válidos do seu Estado, Serra retorna ao Congresso Nacional, após exercer dois mandatos de deputado federal, e um de senador.

Serra adiantou que apresentará um projeto de lei estabelecendo tetos para o endividamento da União. “O governo federal terá de obedecer limites para suas dívidas líquida e bruta,  a fim de que não se repitam os abusos feitos nos últimos anos”, afirma.

O senador ressaltou que a oposição deve exercer seu papel na vigilância e na critica ao governo, alem de mobilizar a população em torno das grandes questões nacionais. Ao mesmo tempo, cabe aos opositores apresentar opções de mudanças institucionais e econômicas, e  batalhar por elas.

Outro projeto de Serra abordará a reforma política, começando pela implantação do voto distrital nas grandes cidades, “se Deus quiser já em 2016”, nas próximas eleições municipais. “Isso aumentará imensamente a representatividade dos vereadores eleitos e reduzirá verticalmente os custos de campanha”. Para Serra, os custos das campanhas eleitorais no Brasil são inflacionados pelo sistema eleitoral e pela forma do atual horário de TV supostamente gratuito.

José Serra vem se somar à bancada do PSDB no Senado, ao lado dos senadores Aécio Neves, Aloysio Nunes Ferreira, Alvaro Dias, Antonio Anastasia, Ataídes Oliveira, Cássio Cunha Lima, Flexa Ribeiro, Lúcia Vânia, Paulo Bauer. Tasso Jereissati. O senador Cássio Cunha Lima é líder do partido na Casa e o senador Alvaro Dias é o líder do bloco da oposição.